Pensei saber do espírito
da espuma
do profundo
do mar
Pensei saber do rosto
teu rosto
meu gosto
meu fosso
Onde inabalável força atraía sem parar
Onde insuperável vida germinava
E ao mesmo tempo assassinava
O sentido perfeito de amar
Pensei saber verdades de impérios
mistérios
Pensei saber as curvas, cada curva
dos caídos
perdidos
e vividos olhos teus
Pensei saber da esperança
E a encontrei calada, sufocada
Pela descoberta de que nada sei.
Bárbara, Marisa!
ResponderExcluirEssa é antiga ou nova?
Me soou tao fresca!
Bjs
Antiga, amiga... Mas poesia geralmente é atemporal, não é? Obrigada!
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