QUANTO ME CUSTOU
Publicado na Agenda do Diário do Rio Doce em 06/09/1987
Quanto me custou me dizer não ao teu apelo
À tua boca que se devorava em mim
E derramava palavras que eu queria ouvir
Quanto me custou me dizer não ao teu abraço
Que mais que abraço, me prendia
E me atraía loucamente para ti
Quanto me custou negar o fogo dos teus olhos
Ardendo em mim, me pedindo para ficar
Mas se fechando às verdades que gritavam...
Quanto me custou ...
Mas uma noite só não me bastava,
Um carinho sem volta me feria,
Um beijo sem mágica me secava,
Preferi ficar sem teu sabor etéreo
Sem tua presença úmida
Para te olhar sempre ao longe e à espera
E morrer de saudade do que não houve!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirlindoooooo!!!! Amei Marisaaaa Flor! a cara de muita coisa que passou ou que talvez possa ser...parabens Flor!!!!
ResponderExcluirPrima lindo, vc é a nossa poeta, vc é muito inteligente, e muito sensivel mesmo. bjus
ResponderExcluirMarisa,
ResponderExcluirSua sensibilidade aflorada na melodia do ritmo das palavras, para dizer, de forma tao sua, aquilo que é de todo mundo, me encanta.
Um beijo,
Karin